Por Emiliana Carvalho
O Jornalismo Online deixou de ser promessa. Há muito tempo saiu do imaginário dos jornalistas que lotavam as tradicionais redações, repletas de máquinas de datilografar e posteriormente de microcomputadores “arcaicos” para se fixar no espaço cibernético.
A tendência agora é “navegar” nos acontecimentos. E as palavras de ordem são: Hipertextualidade, multimídia, interatividade e instantaneidade, a última,uma variação pós-moderna do furo jornalístico.
Não se pode negar que existe, nisto tudo, algo que encanta e impressiona, mas há também um sinal de alerta acionado no que diz respeito ao modo como alguns jornalistas on-line vêm desempenhando o seu papel.
A mestranda em Comunicação, Ivone Matiko Ivassaki de Deus, da Universidade de Marília (Unimar/SP) em seu artigo intitulado As características de um jornal online fez a seguinte observação: “Pela instantaneidade das notícias, os jornalistas on-line foram tachados de ‘chupadores de informação’, isto é uma referência ao uso dos recursos multimídia, onde eles podem copiar e colar notícias oriundas de rádios, TV e de jornais impressos”. Isto quando, simplesmente não reproduzem matérias das agências de notícias.
Assim, os profissionais da área tornam-se sujeitos passivos no processo de produção da informação. Fazem perder umas das principais características do ofício que é o ato de apurar os fatos, base da construção da notícia. E neste aspecto, não se pode sequer responsabilizar o público-leitor, cujo interesse maior é se sentir bem informado e permanece à espera dos resultados do trabalho em questão.
A problemática reside então, no embate entre a corrida pela publicação da notícia em tempo real com a autenticidade do modus operandi do jornalista.
É provável que haja certo equívoco por parte destes profissionais em relação à idéia de que, com a inserção das novas tecnologias, as atividades jornalísticas se modifiquem totalmente atingindo até o que deveria permanecer intacto, o procedimento da apuração. Em relação a isso, Fabiana Puccinin, disse: “(...) percebe-se que na base de todo o trabalho jornalístico está a apuração de informações que trata-se exatamente do cerne do trabalho de reportagem e sobre o qual se assenta toda a formação e prática jornalística. E é exatamente a partir daí que de forma mais contundente o jornalismo online parece não cumprir com a natureza do jornalismo”.
Obviamente o jornalista deve se adaptar - a certa altura é quase impossível evitar que isso aconteça – se aperfeiçoar e desenvolver métodos que dinamize seu trabalho e consequentemente facilite a propagação da informação, mas em contrapartida, é necessário que se mantenha ciente de que nem tudo é passível de mudança.
A tendência agora é “navegar” nos acontecimentos. E as palavras de ordem são: Hipertextualidade, multimídia, interatividade e instantaneidade, a última,uma variação pós-moderna do furo jornalístico.
Não se pode negar que existe, nisto tudo, algo que encanta e impressiona, mas há também um sinal de alerta acionado no que diz respeito ao modo como alguns jornalistas on-line vêm desempenhando o seu papel.
A mestranda em Comunicação, Ivone Matiko Ivassaki de Deus, da Universidade de Marília (Unimar/SP) em seu artigo intitulado As características de um jornal online fez a seguinte observação: “Pela instantaneidade das notícias, os jornalistas on-line foram tachados de ‘chupadores de informação’, isto é uma referência ao uso dos recursos multimídia, onde eles podem copiar e colar notícias oriundas de rádios, TV e de jornais impressos”. Isto quando, simplesmente não reproduzem matérias das agências de notícias.
Assim, os profissionais da área tornam-se sujeitos passivos no processo de produção da informação. Fazem perder umas das principais características do ofício que é o ato de apurar os fatos, base da construção da notícia. E neste aspecto, não se pode sequer responsabilizar o público-leitor, cujo interesse maior é se sentir bem informado e permanece à espera dos resultados do trabalho em questão.
A problemática reside então, no embate entre a corrida pela publicação da notícia em tempo real com a autenticidade do modus operandi do jornalista.
É provável que haja certo equívoco por parte destes profissionais em relação à idéia de que, com a inserção das novas tecnologias, as atividades jornalísticas se modifiquem totalmente atingindo até o que deveria permanecer intacto, o procedimento da apuração. Em relação a isso, Fabiana Puccinin, disse: “(...) percebe-se que na base de todo o trabalho jornalístico está a apuração de informações que trata-se exatamente do cerne do trabalho de reportagem e sobre o qual se assenta toda a formação e prática jornalística. E é exatamente a partir daí que de forma mais contundente o jornalismo online parece não cumprir com a natureza do jornalismo”.
Obviamente o jornalista deve se adaptar - a certa altura é quase impossível evitar que isso aconteça – se aperfeiçoar e desenvolver métodos que dinamize seu trabalho e consequentemente facilite a propagação da informação, mas em contrapartida, é necessário que se mantenha ciente de que nem tudo é passível de mudança.
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