segunda-feira, 2 de março de 2009


Comunidade discute projeto Tenho mais o que Fazer





O Comitê Gestor do Projeto “Tenho mais o que Fazer” deu abertura aos trabalhos de monitoramento do projeto, em reunião ocorrida na sede da Associação de Moradores do Bairro São Geraldo, no dia 27 de fevereiro.

A idéia é juntar diferentes atores sociais que atuam no bairro São Geraldo para ajudarem no desenvolvimento do projeto, “opinarem sobre os rumos que o projeto pode tomar”, explica o coordenado do projeto, Reginaldo Rodrigues.

Estiverem presentes na reunião, além do coordenador geral do IDESAB, Antônio Marcos, e do Coordenador do Tenho Mais o que Fazer, Reginaldo Rodrigues, o presidente da associação de moradores do bairro São Geraldo, João Alexandre Alves, o diretor do colégio estadual Polivalente Américo Tanúri, Paulo Targino e estudantes do curso de jornalismo da Uneb.

“O projeto tem grande importância para o bairro, pois vai enriquecer muito os participantes ao mostrar que a vida não é só isso”, avaliou o presidente da Associação de Moradores do Bairro São Geraldo, João Alexandre Alves, referindo-se a situação de risco social vivenciadas pelos jovens do bairro.

Na ocasião, o coordenador do IDESAB, Antônio Marcos, sugeriu a realização de um seminário sobre democratização da mídia, previsto para acontecer em meados de maio do presente ano. “ O IDESAB quer articular forças em prol da democratização da comunicação social na região do Vale do São Francisco”, revelou Marcos.

O projeto “Tenho mais o que fazer”, uma parceira entre o IDESAB e o Fundo Estadual da Criança e Adolescente, visa contribuir com a formação cidadã de 45 adolescente entre 13 e 18 anos do Bairro São Geraldo.Estão previstas oficinas em diferentes áreas, entre elas comunicação comunitária e cidadania e políticas públicas.

Além de receberem as capacitações, os jovens ficaram responsáveis pela programação de uma rádio local a organização de Cine Debate a ser realizado em praça pública.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

“AS CARACTERÍSTICAS DE UM JORNAL ON-LINE”

O considerável aumento do número de usuários na internet fez com que os jornais on-line deixassem de ser apenas a transposição do impresso para o digital. Para prender a atenção dos usuários ávidos por informações, os jornais on-line começaram a preencher o espaço disponível com fóruns, chats e muitos outros serviços.

Sabe-se que a maior dificuldade do jornalismo on-line é despertar o interesse do leitor e fazê-lo ler um texto integralmente, pois os usuários dispõem de pouco tempo e procuram praticidade. Assim, o jornal on-line precisa diferenciar-se do impresso, explorando os diversos recursos que a internet oferece, como interatividade e hipertextualidade.

A grande vantagem da internet sob a mídia impressa é que ela é não-linear, os usuários podem acessar as informações livremente e contam com vários hiperlinks que aprofundam as notícias, além, é claro, de não haver limite de espaço para os textos, pois a capacidade de armazenagem de um site é imensa. Assim, os anunciantes encontraram na internet um veículo promissor que agrada principalmente aos jovens, consumidores em potencial para diversos produtos e serviços.

Há um consenso entre os jornalistas que as matérias on-line devem ser curtas e objetivas, mas isso não impede que grandes reportagens possam fazer parte do jornalismo on-line. Em fatos marcantes, grandes reportagens e matérias com várias angulações podem satisfazer o desejo do leitor de explorar melhor o fato. Na Internet a possibilidade de aprofundamento é ilimitada, não há limite espacial, nem cronológico. O segredo é a combinação multimídia.

A velocidade do jornalismo on-line é a velocidade da ocorrência dos fatos. Mas não se deve sacrificar a qualidade em favor da velocidade. A apuração é algo inerente ao jornalismo. A velocidade do jornalismo on-line não deve pular esta etapa essencial. É raro alguém acessar a página de erratas de um jornal para conferir as informações. Por este motivo é importante verificar as informações antes de publicar.
Leônidas Vidal

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Por Coincidência

por João do Rio*

Amor é coincidência, né. Talvez. Pode ser. É. Nada adianta fazer planos. Pra quê? Apelar pros astros, fazer cálculos pra lua. Pra quê? Dizem que amor nasce com a convivência. Será amor ou costume? Às vezes, amor morre quando nasce o dia-a-dia a dois. Quase sempre. Mas, amor acaba? Quase sempre. A dois.

A gente se conheceu na rua. Lá na infância, ainda. Estamos juntos até hoje. Ah, foi na faculdade. Éramos da mesma sala. De vez em quando ele me olhava. Era ela linda. Como assim era? Ainda é. Ainda. No primeiro dia de trabalho. Quando apareceu parecia mágica. Ainda tento decifrar seus truques. Tomara. O que? Que nunca consiga. Risos.

Não nos conhecemos. Era domingo. Dia de maresia. Orla. Ele, depois vai me contar, vinho e cerveja... Ela: bonita. Sentada. Mesa de bar, sem bebida. Um anjo. Amiga, a tira colo. Ele. Pagar conta. Olhar. Ela. Finge que não vê. Ele. Voltar, despedida. Toque na mão. Olha. Aceno: tchauzinho. Ela. Mão esquerda. Tchauzinho:aceno. Ele e ela.Encanto.

... Amor é coincidência, né? Talvez. Pode ser. É. Nada adianta fazer planos. Domingo? Sei lá. Coincidência.
*quase jornalista, quase cronista, um João, um rio de gente.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

JORNALISMO ON-LINE = HIPERTEXTUALIDADE, MULTIMÍDIA E INTERATIVIDADE

Bruna Rafaella

O artigo de Ivone Matiko Ivassaki de Deus: AS CARACTERÍSTICAS DE UM JORNAL ON-LINE vai discutir importância das características do Jornalismo on-line, que é a possibilidade tecnológica da interatividade, da hipertextualidade e da multimídia e também alertar que um jornal não pode perder a sua capacidade de disseminar informação.

O Jornalismo on-line está à procura de um referencial teórico com o advento da internet. Os profissionais de comunicação perceberam que é preciso usar essa nova tecnologia a favor do jornalismo, por isso pesquisadores da área estão produzindo artigos e teorias para que possam servir como subsídios para os profissionais de comunicação acompanharem essa mudança tecnológica.

A grande questão do artigo é se o jornalismo on-line esta cumprindo com a natureza do jornalismo que é a busca de informação através de fatos, verdades, acontecimentos e entrevistas. Os jornalistas on-line são chamados de chupadores de informação pela capacidade multimídia que têm de copiar e colar notícias da Tv, do rádio e dos jornais impressos.
Como no jornalismo on-line o leitor escolhe o que quer ler, a hipertextualidade é um recurso bastante utilizado, pois ela fragmenta o texto deixando a disposição do leitor fazer a ligação para outras matérias. Porém é preciso ter bastante cuidado para que o leitor não se perca pelas notícias durante as navegações.
O recurso de multimídia é também bastante utilizado no jornalismo on-line, são combinações de texto com sons e imagens que deixam o jornal bastante atraente além de chamar muito a atenção do leitor. É com se o leitor estivesse recebendo a notícia pela mesma forma e sentido que o jornalismo recebeu.
A interação entre jornalista e leitor é um recurso que a internet possibilita, por esse motivo estudiosos consideram que a interatividade será o grande trunfo do jornalismo on-line.

O verdadeiro resgate

Carol Souza*

Depois de alguns anos de reclamações por parte dos foliões juazeirenses, o carnaval de Juazeiro está de volta e com toda estrutura física e financeira. Os grupos que fazem sucesso como, por exemplo, os famosos pagodes que "botam as xanas pra ralar" e as bandas que cantam os 'hits' que balançam as micaretas e carnavais em todo o Brasil, marcaram mais essa folia baiana.

Mas, além de tudo que já era esperado de uma festa desta magnitude, uma vergonha persiste: a exploração e a negligência que algumas (muitas) crianças sofrem no decorrer da festa. Enquanto alguns agentes do Juizado da Infância e Juventude buscavam irregularidades, elas não se intimidaram em se apresentar descaradamente.

Catadores infantes que se abaixavam entre os passos de dança e os habituais empurrões dados pelos foliões, enlouquecidos com a festa, lutavam para obter o maior número de latinhas de alumínio que os seus frágeis corpos podiam carregar. Eram enormes sacolas que procuravam brechas entre a multidão "anestesiada".

E negligência? Esta foi tão evidente, tão visível, já que pais, mães, parentes em geral, apresentaram a festa para as crianças (algumas delas de colo e até mesmo no ventre), tantos e tão jovens tendo que se proteger dos empurrões das brigas, e às vezes até das tropas (públicas e particulares) que garantiam a "ordem" na folia.

Então podemos perguntar: Depois do resgate do carnaval de Juazeiro, quando vamos assistir "de camarote" ao resgate ou a atuação verdadeira do Estatuto da Criança e do Adolescente? E podemos questionar também: Quando o ECA ganhará o respeito que o Rei Momo já têm?

*Estudante do 7º período de Jornalismo da UNEB / Juazeiro

O universo online no jornalismo

Thaic Carvalho*

A webnotícia cumpre com as exigências da apuração jornalística? O jornalismo on line é mais atrativo que o convencional? O jornalista precisaria de uma especialização para escrever noticiais virtuais? A instantaneidade da notícia faz um recorte da realidade pela rapidez com que a divulga? O que está na rede tem dono?

Sabemos que os avanços tecnológicos estão caminhando rapidamente, e que o jornalismo se adaptou as novas exigências de um mercado que não tem tempo nem para se coçar, ainda mais para ler um jornal. Mas a ética jornalística não deve se perder pela rede. Os questionamentos acima preocupam os profissionais da área, e os que pretendem trabalhar com jornalismo on line.

A webnotícia é atrativa, com seus gráficos, áudios, vídeos e elementos interativos ela consegue passar a informação de forma leve, rápida e envolvente. Além da hipertextualidade que disponibiliza o percurso que o leitor preferir através da interação dos textos. Mas será que o on line não recorta a realidade já que publica na rede fatos incompletos, ou inacabados para valorizar a instantaneidade da informação?

O jornalismo não deve ficar engessado nos padrões da apuração precisa, das fontes oficiais e oficiosas, da objetividade intacta, mas o on line pode hierarquizar informações, “chupar notícias” copiando e colando dos outros meios de comunicação, e fazer com que o autor da matéria on line perca seu valor, já que o que está na internet não tem dono.

*Estudante do 7º período de Comunicação Social da UNEB /Juazeiro

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Alegria, animação, é carnaval!!!

Por Mirela Costa
“De Todos os Santos, encantos e Axé, sagrado e profano, o Baiano é carnaval...” Já dizia Dodô e Osmar. O carnaval da Bahia é um dos mais conhecidos no Brasil, principalmente o de Salvador-Ba, as pessoas se preparam e ficam na expectativa o ano inteiro para a tão esperada festa carnavalesca, que envolve pessoas de todos os lugares, de várias religiões e de muitos países.Para o Brasil, e talvez para o mundo a Bahia seja muito conhecida pelo seu tão famoso carnaval. No interior do estado não é diferente, esse clima de festa acaba contagiando todo o estado, em Juazeiro-Ba, o carnaval ou micareta acontece algumas semanas antes do da capital, este ano acorreu entre os dias 05/02 a 08/02. Uma festa realmente muito bonita e animada. Várias atrações baianas animaram a festa, como chiclete com Banana, Margareth Menezes, Harmonia do Samba, Negra Cor entre outras.Mas o mais interessante da festa é a alegria das pessoas, época de se fantasiar, de sorrir, de brincar, de confraternizar mesmo. E este foi um carnaval especial na cidade, pois foi sua ressurreição, no últimos anos a tão esperada festa da cidade estava se diluindo a cada ano ficando mais apagada e o pior com um índice de violência muito alto, este ano além de vários blocos nas ruas a violência não foi mais a protagonista dessa festa tão bonita, de acordo com dados da policia militar foram registrados apenas ocorrências corriqueiras, como brigas, nada que afetasse a festa do folião.
Depois de uma boa previa as pessoas se preparam para a tão esperada festa, carnaval de Salvador, que acontece de 19/02 a 24/02, muitos foliões já estão de malas prontas só aguardando o grande dia para poderem enbarcarem.